domingo, 25 de abril de 2010

DIREITO DE VIVER



Quando a vida já não é como antes;
Quando os olhos já não veem o que está à frente;
E os ouvidos não ouvem o que de certo se fala...

Quando tudo e todos parecem pertencer a um mundo à parte;
E o que se vê como certo agora é tido como errado...

Quando a voz que sai de dentro da alma não pode ser ouvida,
se é que um dia pôde...
E os olhos expressam apenas sofrimento, solidão... Ou falsa
felicidade ou desespero... Até mesmo o “estar perdido na escuridão”.

A mente humana não desiste.
Ela luta.
Ainda sonha e deseja.
Estende as mãos como um “pedido de socorro”;
Por uma chance de “viver”, de “estar no mundo”...
Deixar de ter “morte em vida” e viver um dia de cada vez.

De ser como a folha no vento, um dia voando e outro com os pés no chão;
De abraçar a vida como der. De um jeito único.
Deixando um pouco de lado o que se exige,
O que se é posto como regra do “viver social”.

Social. Quem pode defini-lo?
Ser sociável não é “nascer para viver em sociedade”?
Então, qual é ou onde está o mundo daqueles que estão excluídos?
Estes não deveriam ter nascido...?

Difícil é saber se o viver em sociedade que aqui se fala cumpre realmente o que tanto exige (que se tenha equilíbrio, sobriedade, ponderação... Essas e outras tais “normalidades”).

Se assim for, o mundo do viver social será como um grande campo de guerra, onde não haverá quem não tenha sido tocado e muitos já estarão mortos.



Autora do texto:
Jacqueline Barcellos

2 comentários:

  1. Lindo seu post...é para se refletir !!!
    Boa semana !!

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  2. Oi Jac! seu blog esta bem emocionante, e passando uma mensagem para que todos posam refletir o que esta em nossa volta. Que o presente de hoje éo futuro de amanha, hoje somos filhos amanhã seremos pais hoje somos novos mas amanhã não seremos mas. Nos faz respeitar e dar valor a cada ser humano. Parabéns um grande bju!!!

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