terça-feira, 27 de abril de 2010

DIA DAS MÃES


Este é um dia tão especial
Que não dá pra esquecer
Em vez de comemorar eu queria te agradecer
Por tudo o que me fez.
Você me viu nascer, crescer e andar
E a cada passo meu cuidava de mim.
Me ensinou tudo o que eu sei
E muito mais
E agora é hora de dizer o que aprendi

Minha mãe
O que passou por mim ninguém vai passar
Eu sei o que sofreu por mim sem reclamar
Você daria a vida por mim
Só pra me defender
Faria qualquer coisa por mim sem se arrepender
Esse é o dom de amar que Deus te deu

Minha mãe
Valeu pelo carinho e atenção
Valeu do fundo do meu coração
Pra você o seu maior presente fui eu
Então saiba que pra mim nós somos iguais
Pois você é o melhor dos presentes que Deus me deu

Mãe eu te amo demais!

domingo, 25 de abril de 2010

DIREITO DE VIVER



Quando a vida já não é como antes;
Quando os olhos já não veem o que está à frente;
E os ouvidos não ouvem o que de certo se fala...

Quando tudo e todos parecem pertencer a um mundo à parte;
E o que se vê como certo agora é tido como errado...

Quando a voz que sai de dentro da alma não pode ser ouvida,
se é que um dia pôde...
E os olhos expressam apenas sofrimento, solidão... Ou falsa
felicidade ou desespero... Até mesmo o “estar perdido na escuridão”.

A mente humana não desiste.
Ela luta.
Ainda sonha e deseja.
Estende as mãos como um “pedido de socorro”;
Por uma chance de “viver”, de “estar no mundo”...
Deixar de ter “morte em vida” e viver um dia de cada vez.

De ser como a folha no vento, um dia voando e outro com os pés no chão;
De abraçar a vida como der. De um jeito único.
Deixando um pouco de lado o que se exige,
O que se é posto como regra do “viver social”.

Social. Quem pode defini-lo?
Ser sociável não é “nascer para viver em sociedade”?
Então, qual é ou onde está o mundo daqueles que estão excluídos?
Estes não deveriam ter nascido...?

Difícil é saber se o viver em sociedade que aqui se fala cumpre realmente o que tanto exige (que se tenha equilíbrio, sobriedade, ponderação... Essas e outras tais “normalidades”).

Se assim for, o mundo do viver social será como um grande campo de guerra, onde não haverá quem não tenha sido tocado e muitos já estarão mortos.



Autora do texto:
Jacqueline Barcellos